quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Não digas nada!
Senta-te e aguarda
pelas palavras que esmorecem seu brilho
pelas existências que perdem seu trilho,
na amálgama de sombras e pavores.
Não digas nada e desprende-te dos amores
que noctívagos deambulam
germinam e pululam
em corações mendigos,
enredados em perigos
de se perderem na vaidade.
Não digas nada e senta-te na margem
Finge ser miragem
a recordação da ventura prometida
que esquecida
emudeceu eternamente.

Isabel Fagundes
21/06/07

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