quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esculpi teu corpo num lugar sem nome
pintei-o de céu
e estrelas em forma de véu.
Dei-lhe nome de sol inventado de luz
na cor que seduz
a mais ínfima das minhas paixões.
Reguei-o de emoções
profundas e intensas
de verdades imensas
e embebi-me de ti.
Logo percorri
a eternidade a teu lado,
num universo mudado
pela vontade das almas,
que nas tardes brandas e calmas
vagueiam caladas
e ficam paradas
num lugar sem nome
ante o corpo esculpido por mim.

Isabel Fagundes
16/06/07

1 comentário:

MARNUNEFREI disse...

…e navegando descobri o teu blog. Ah pois é!